sábado, 2 de julho de 2011
Perguntas
Como idéia central nas afirmações temos como proposta uma educação instigadora que leve o educando a deixar a zona de conforto usando para isso questões elaboradas a partir de sua realidade que funcionaram como fios condutores. A partir das respostas dos questionamentos o aluno vai tecendo seu conhecimento numa aula dinâmica.
sábado, 18 de junho de 2011
Surto causado pela bactéria na Alemanha
A recente epidemia de infecção causada pela nova cepa (O104:H4) da bactéria Escherichia coli entero hemorrágica, ocorrida na Alemanha, tem causado grande repercussão por ter levado dezenas de pessoas à morte. Essa espécie bacteriana é um bacilo gram-negativo pertencente à família Enterobacteriaceae, anaeróbico facultativo e é encontrada naturalmente no trato intestinal de seres humanos e de muitas outras espécies de animais. Historicamente, E. coli é caracterizada com base nos antígenos O (lipopolissacarídeo, LPS) e H (flagelar) os quais permitem classificá-la em sorotipos (grupos). Entretanto, mais recentemente, o termo patotipo vem sendo utilizado para definir linhagens ou grupo de cepas que compartilham atributos de virulência e que estão envolvidos em doenças de uma mesma natureza.
Segundo a pesquisadora do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) Patrícia Orlandi, a transmissão da E. coli ocorre pela ingestão de alimentos e água contaminados com fezes. O período de incubação no organismo varia de três a quatro dias e se agrava após sete dias do início da infecção.
A Escherichia coli é uma habitante normal do trato-intestinal em animais de sangue quente (endotérmicos e homeotérmicos como aves e mamíferos). No homem, ela é responsável por metabolizar uma considerável quantidade de vitaminas e exerce o importante papel de reprimir a multiplicação de bactérias prejudiciais à saúde. Mas a E.coli compreende, na verdade, um grande grupo de microorganismos, que se subdividem em mais de 160 sorotipos diferentes.
Análises preliminares das amostras envolvidas no surto, realizadas pelo Laboratório de Referência Nacional para Escherichia coli na Alemanha, caracterizaram a amostra bacteriana como pertencente a um determinado sorotipo e é portadora de um gene codificador de uma potente toxina, sendo denominada STEC.
Análises subsequentes de sequenciamento e de bioinformática revelaram que a bactéria causadora do surto tem um genoma semelhante a um outro tipo de bactéria causadora de doença diarréica na República Centro-Africana. A bactéria também adquiriu sequências específicas que parecem ser semelhantes às envolvidas na patogênese da colite hemorrágica e síndrome hemolítica urêmica. Os resultados revelaram ainda que a bactéria é carreadora de diversos genes codificadores de resistência para antimicrobianos.
A atual epidemia na Alemanha é causada por um sorotipo de E. coli até então nunca envolvido em surtos, conta com um número elevado de mortes e estima-se um aumento nas taxas de morbo-mortalidade. Os casos ocorridos acometeram majoritariamente adultos e mulheres e desses, uma parcela significativa evoluiu para um quadro sistêmico grave conhecido como Síndrome Hemolítica Urêmica (HUS, sigla de Hemolytic Uremic Syndrome), caracterizada por insuficiência renal, anemia hemolítica e trombocitopenia revelando-se extremamente grave, podendo levar a uma permanente perda da função renal e mesmo à morte.
Conforme orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), o tratamento recomendado é apenas com soro para repor a hidratação perdida, sendo os antibióticos usados apenas nos casos graves, em que a diarreia persiste por mais de quatro dias. “Antes de medicar os pacientes, se faz necessário identificar a causa da diarreia, se é por vírus ou bactéria. No caso da EHEC, não se deve tratar com antibióticos, pois estes causam ‘estresse bacteriano’ e a liberação das Shiga Toxinas, que juntas causam a síndrome hemolítica-urémica (SHU), provocando anemia hemolítica microangiopática (destruição das células vermelhas do sangue), fezes sanguinolentas e falha renal, agravando o quadro em 25% dos casos e levando a óbito de 3 a 5%”, explicou Orlandi.
Contaminação
Todos os patotipos de E. coli agentes de infecção intestinal são transmitidos por via fecal-oral. A baixa dose infectante das STEC e a capacidade da espécie em sobreviver em uma variedade de condições, podem contribuir para a diversidade dos veículos e vias de transmissão descritas. A maior parte das infecções ocorre após a ingestão de água e alimentos contaminados.
No presente surto os indícios epidemiológicos têm sustentado a hipótese de que o consumo de vegetais crus contaminados por STEC representam a origem da infecção. Os relatos mais recentes apontam brotos de feijão cultivados em uma fazenda de produtos orgânicos no norte da Alemanha como a provável fonte da infecção.
FONTE:http://entrononentro.haaan.com/escherichia-coli-descuido-nos-hbitos-de-higiene/
Crédito da imagem: Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
Segundo a pesquisadora do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) Patrícia Orlandi, a transmissão da E. coli ocorre pela ingestão de alimentos e água contaminados com fezes. O período de incubação no organismo varia de três a quatro dias e se agrava após sete dias do início da infecção.
A Escherichia coli é uma habitante normal do trato-intestinal em animais de sangue quente (endotérmicos e homeotérmicos como aves e mamíferos). No homem, ela é responsável por metabolizar uma considerável quantidade de vitaminas e exerce o importante papel de reprimir a multiplicação de bactérias prejudiciais à saúde. Mas a E.coli compreende, na verdade, um grande grupo de microorganismos, que se subdividem em mais de 160 sorotipos diferentes.
Análises preliminares das amostras envolvidas no surto, realizadas pelo Laboratório de Referência Nacional para Escherichia coli na Alemanha, caracterizaram a amostra bacteriana como pertencente a um determinado sorotipo e é portadora de um gene codificador de uma potente toxina, sendo denominada STEC.
Análises subsequentes de sequenciamento e de bioinformática revelaram que a bactéria causadora do surto tem um genoma semelhante a um outro tipo de bactéria causadora de doença diarréica na República Centro-Africana. A bactéria também adquiriu sequências específicas que parecem ser semelhantes às envolvidas na patogênese da colite hemorrágica e síndrome hemolítica urêmica. Os resultados revelaram ainda que a bactéria é carreadora de diversos genes codificadores de resistência para antimicrobianos.
A atual epidemia na Alemanha é causada por um sorotipo de E. coli até então nunca envolvido em surtos, conta com um número elevado de mortes e estima-se um aumento nas taxas de morbo-mortalidade. Os casos ocorridos acometeram majoritariamente adultos e mulheres e desses, uma parcela significativa evoluiu para um quadro sistêmico grave conhecido como Síndrome Hemolítica Urêmica (HUS, sigla de Hemolytic Uremic Syndrome), caracterizada por insuficiência renal, anemia hemolítica e trombocitopenia revelando-se extremamente grave, podendo levar a uma permanente perda da função renal e mesmo à morte.
Conforme orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), o tratamento recomendado é apenas com soro para repor a hidratação perdida, sendo os antibióticos usados apenas nos casos graves, em que a diarreia persiste por mais de quatro dias. “Antes de medicar os pacientes, se faz necessário identificar a causa da diarreia, se é por vírus ou bactéria. No caso da EHEC, não se deve tratar com antibióticos, pois estes causam ‘estresse bacteriano’ e a liberação das Shiga Toxinas, que juntas causam a síndrome hemolítica-urémica (SHU), provocando anemia hemolítica microangiopática (destruição das células vermelhas do sangue), fezes sanguinolentas e falha renal, agravando o quadro em 25% dos casos e levando a óbito de 3 a 5%”, explicou Orlandi.
Contaminação
Todos os patotipos de E. coli agentes de infecção intestinal são transmitidos por via fecal-oral. A baixa dose infectante das STEC e a capacidade da espécie em sobreviver em uma variedade de condições, podem contribuir para a diversidade dos veículos e vias de transmissão descritas. A maior parte das infecções ocorre após a ingestão de água e alimentos contaminados.
No presente surto os indícios epidemiológicos têm sustentado a hipótese de que o consumo de vegetais crus contaminados por STEC representam a origem da infecção. Os relatos mais recentes apontam brotos de feijão cultivados em uma fazenda de produtos orgânicos no norte da Alemanha como a provável fonte da infecção.
Crédito da imagem: Editoria de arte/Folhapress
FONTE:http://entrononentro.haaan.com/escherichia-coli-descuido-nos-hbitos-de-higiene/
O cartunista Gió (Imbróglio Capixaba) venceu o Prêmio Ecologia 2009, na categoria imagem e subcategoria charges/tiras em quadrinhos.
Foi a primeira vez que o Prêmio Ecologia, oferecido anualmente pelo governo do estado do Espírito Santo, abriu espaço para os cartuns.
A premiação é conferida a pesquisas, projetos, empreendimentos e obras diversas que se destacam na área ambiental.
ESTA CHARGE PODE INDUZIR O NOSSO CÉREBRO A FAZER DIVERSAS ASSOCIAÇÕES, MAS, EM GERAL, RELACIONADAS COM QUESTÕES ECOLÓGICAS.
QUAL A PRIMEIRA ASSOCIAÇÃO QUE VOCÊ FAZ?
quinta-feira, 26 de maio de 2011
PRIMEIRO RELATO
O motivo que antecipou a abertura deste blog foi o fato de estar participando do projeto UCA. Mas, esta intenção de criar um blog estava lantente, tendo como finalidade principal a de atender aos alunos. Agora, os objetivos são mais amplos: compartilhar informações e conhecimentos com ênfase em Biologia e Educação. Espero atender as espectivativas!!!
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